18 de agosto de 2011

O Jeitinho Brasileiro

O Jeitinho Brasileiro
O povo brasileiro é famoso por sua criatividade, tanto para o bem quanto para o mal. Quem é proprietário de carro sabe. Tão logo as montadoras introduzem um novo dispositivo de segurança, os ladrões já inventam uma tecnologia para continuarem a roubar nossos carros. Da mesma forma agem os que se apropriam do dinheiro público como se privado fosse, ou seja, roubam mesmo.
A Administração Gerencial (teoria científica) introduziu o conceito de publicização a fim de otimizar a prestação de serviços públicos por entidades de propriedade pública não estatal. Diz-se pública porque não é de propriedade privada e atende ao interesse coletivo, e não estatal por não ser de propriedade do Poder Público.
Sob o manto do princípio da eficiência, o Estado oferece incentivo a entidades tais como Organizações Sociais (OS) e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), seja sob a forma de recursos do tesouro ou fornecimento de pessoal, material e instalações, para que as mesmas prestem serviços à sociedade. A ideia é aumentar a eficiência e qualidade dos serviços públicos.
Parece que no Brasil o mal sempre vence e os corruptos imediatamente descobrem um “jeitinho” de sair lucrando. Com isso acabam distorcendo o motivo que ensejou a criação da descentralização através de OS’s e OSCIP’s. Não havendo controle sobre estas entidades, a única eficiência que aumenta é a facilidade com que os corruptos embolsam o dinheiro público e saem impunes.
Caso a sociedade brasileira não sair de sua inércia e começar a melhor fiscalizar as ações dos administradores públicos, estaremos sempre à mercê de políticos corruptos e dirigentes desonestos. Diga não a esta situação.
Carlos Armando

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